(Paulo do Eirado)
Pense sobre a justiça, hoje de um apenado
O cárcere frio, o ferro hostil, a carne tangível Tributado porvir, o tempo conversível
livre no espaço seu sentir desamarrado.
Inversamente é a dor do poeta apaixonado
Quando este imenso amor soa mudo, inaudívelE a imagem dela vem, sendo a sua invisível
Liberdade então voou, coração aprisionado.
Para que finde o horror neste caso primeiro
A boa conduta faz o preso merece-laE a alma voa livre qual pégaso mensageiro.
Para o poeta cativo, olhe-a na sua estrela
A esfinge tombará ao verso mais certeiropura chama do amor, liberdade de tê-la.
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